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Com “vale-ceia” de R$ 10 mil magistrados e demais servidores do TJMT terão Papai Noel rechonchudo
Benefício temporário, excepcionalmente para dezembro, levanta questionamentos
Um polpudo auxílio-alimentação de R$ 10.055,00 está sendo pago aos magistrados e demais servidores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, o TJMT, de forma excepcional, neste mês de dezembro. A informação consta no provimento número 36, de 17/12/2024, publicado nesta quarta-feira, 18, no diário eletrônico do Tribunal, edição 11852.
A decisão é assinada pela presidente do Tribunal, desembargadora Clarice Claudino da Silva. Também, o texto estabelece que, a partir de janeiro de 2025, o benefício passará a ser de R$ 2.055,00.
O Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, através do corregedor Mauro Campbell Marques, se manifestou informando que solicitará explicações ao Tribunal mato-grossense.
O TJ do MT tem 39 desembargadores, 285 juízes e mais de 6 mil servidores. O avantajado “vale-ceia” deve custar R$ 3,2 milhões.
Cada juiz custa R$ 116 mil no MT
De acordo com um relatório do CNJ, que analisou os dados de 2023, o Mato Grosso é o segundo Estado com o maior gasto com a categoria. Por mês, cada juiz custa R$ 116 mil. O primeiro lugar é ocupado pela Corte do Mato Grosso do Sul, e o terceiro lugar pela Justiça de Tocantins. Nesta conta, segundo o CNJ, estão inclusos os benefícios, encargos, previdência social, diárias, passagens, indenizações judiciais e demais indenizações eventuais e não eventuais.
Tribunais do MT, MS e de Goiás estão mira da Federal
Em novembro, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e prisão relacionados a um caso suspeito de venda de sentenças judiciais. Foram realizados 23 mandados na capital Cuiabá (MT), incluindo a prisão do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves. A operação envolve assessores e chefes de gabinetes do STJ. O caso foi iniciado após a morte do advogado Roberto Zampieri, que tinha mensagens sobre o esquema contidas em seu celular. Desembargadores do TJMT também estão sendo investigados. Além disso, a operação mira os Tribunais do MS e de Goiás.
Da Redação
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Com informações R7 e CNJ