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Hospitalidade e alegria marcam vinda de Bolsonaro à Umuarama
Pela primeira vez na história o Município recebe a visita de um presidente da República
O dia 3 de junho de 2022 vai ficar marcado na história de Umuarama. O presidente da República, Jair Bolsonaro, do PL 22, esteve na cidade pela primeira vez. A visita foi oficial. Bolsonaro entregou um trecho da Estrada Boiadeira (BR-487), entre Umuarama e Icaraíma, sentido a Mato Grosso do Sul (Porto Murtinho). A pavimentação é de quase 50 quilômetros. Fazem mais de 20 anos que a obra é prometida. E o governo Bolsonaro, através da Itaipu Binacional, está investindo R$ 232,8 milhões na Boiadeira, importante para o agronegócio, principalmente no escoamento da safra. As obras devem ficar prontas neste ano.
O avião presidencial da Força Aérea Brasileira aterrissou às 10h22. Ovacionado por um grande número de pessoas, Bolsonaro tirou muitas fotos. Pegou a criançada no colo. Conversou com agricultores, caminhoneiros, empresários, comerciantes e comunidade em geral. Em seguida, liderou várias centenas de motoqueiros em direção ao centro da cidade. As avenidas da Capital da Amizade fecharam de tanta gente que se reuniu para ver o presidente na motociata. Umuarama ficou linda verde e amarela para recepcionar Bolsonaro, o melhor presidente da história do Brasil.
Depois, no parque de exposições lotado, Bolsonaro fez um discurso memorável. O principal assunto foi a liberdade. “Hoje, não mais os ladrões de dinheiro do passado, surgiu uma nova classe de ladrão: são aqueles que querem roubar a nossa liberdade. Peço que vocês, cada vez mais, se interessem por esse assunto. Se precisar, iremos à guerra, mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que está fazendo e por quem está lutando. Também tenho uma filha de 11 anos de idade. Nós todos aqui não podemos, lá na frente, 23, 24, 25, ver a situação que se encontra o Brasil e falar o que nós não fizemos em 22 para que a nossa Pátria chegasse à situação que se encontra. Todos temos um compromisso com o nosso Brasil! Não apenas os militares que fizeram um juramento de defender a Pátria com o sacrifício da própria vida. Todos temos que nos informar e se preparar, porque não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de alguns outros países aqui da América do Sul. Creio que vocês bem sabem do que estou falando. É a verdade. Até há pouco tempo o povo brasileiro não estava acostumado ouvir a verdade. Eu não digo o que vocês querem ouvir. Eu digo o que vocês devem ouvir! É muito mais fácil para mim estar do outro lado, mas eu sei o quanto custaria isso para cada um de vocês. Já ultrapassei a casa dos 60 anos de idade. Dou graças a Deus pela minha segunda vida e por esta missão de agora. Não vou decepcioná-los, mas preciso de vocês ao meu lado”, disse Bolsonaro, ao coro de “Mito! Mito! Mito! Mito!”
O presidente falou 17 minutos. Concluiu agradecendo toda Umuarama pela calorosa receptividade. “Essa passagem por Umuarama, vendo obras e sentindo o calor de um povo que cada vez mais veste verde e amarelo, nos motiva a buscar o norte verdadeiro para o nosso povo. Não tem preço em qualquer lugar do Brasil que eu vá o afeto e o calor. E digo que a recíproca é verdadeira. A todos vocês de Umuarama o meu muito obrigado por essa oportunidade. O que mais me fortalece nessas viagens é quando estou no meio de vocês e escuto duas frases bastante importantes. A primeira é “Não desista” e a segunda é “Deus te abençoe”. Muito obrigado a todos vocês de Umuarama! Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.
Entre as autoridades que acompanharam a comitiva do presidente estavam o prefeito de Umuarama, Hermes Pimentel, os deputados federais Filipe Barros, pré-candidato a governador do Paraná, Paulo Eduardo Martins, pré-candidato a senador, Osmar Serraglio, Sargento Fahur e Nelsi Vermelho, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, almirante Anatalício Risden Junior.
Motociata
Um dos organizadores da motociata, o advogado Giuliano Turetta, pré-candidato a deputado estadual por Umuarama e região, informa que aproximadamente 1.000 motos recepcionaram o presidente e participaram do passeio histórico. Turetta também deu as boas-vindas a Bolsonaro no aeroporto. E nas 72 horas que antecederam a motociata, Turetta manteve contato direto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Exército, para acertar detalhes que garantiram a segurança do presidente e equipe. “Foi um dia histórico para Umuarama. O nosso presidente merece todo o apoio e a calorosa receptividade dos umuaramenses. É momento de agradecer a população de Umuarama e da região pela brilhante hospitalidade para com o presidente e sua comitiva”, relata Turetta.
No parque de exposições, os organizadores estimam que um público superior a 5.000 pessoas esteve presente, mostrando cordialidade e apoio ao presidente do Brasil que ama a Deus, a Pátria, a Família e prima pela Liberdade.
Os registros fotográficos mostram como foi o acontecimento político mais importante de Umuarama nas últimas décadas.
O mundo todo está olhando para o Brasil
“Tenho certeza. O mundo todo tem olhado para o Brasil. Sabemos o que eles querem. Não existe amizade entre nações. Existem interesses. E nós somos a garantia, a segurança alimentar para muitos outros países aí fora. Nenhum outro país faz favor comprando de nós. Se não comprar de nós, não tem de quem comprar. A presidente da Organização Mundial do Comércio, há poucas semanas, depois de recebê-la em audiência, bem disse lá fora: o mundo passa fome sem o Brasil! Isso é uma riqueza, o nosso agronegócio e as riquezas são cobiçadas. Se nós não nos prepararmos para defendermos nossa riqueza, alguém vai tomá-la um dia. Ninguém tem o que nós temos. Terras agricultáveis, recursos minerais, biodiversidade, água potável e extensão territorial propícia à agricultura e à pecuária. A Rússia tem duas vezes a extensão territorial do nosso Brasil, que tem 8 milhões e meio de quilômetros quadrados, mas nós aqui temos muito mais condições do que eles, não só em riquezas, bem como em terras agricultáveis. Nós somos grandes e somos úteis. Somos uma terra que realmente serve para nossa sobrevivência. Países outros estão de olho no Brasil. Não venhamos ceder, pensando que querem o nosso bem, comprando de nós. Tenho aos poucos, fazendo com o que nós produzimos cada vez mais possamos agregar valor em nossa Pátria”, ressaltou o presidente.
Bolsonaro continuou o assunto, afirmando que só com tecnologia nós podemos avançar. “O que Deus nos deu um dia terá fim. Quando citei Israel, citei num bom momento. Olha o que eles não têm. Não têm quase que nada de recursos minerais, mas têm tecnologia que supera tudo isso. O Brasil, em qualquer pedaço dessa terra, até mesmo lá em Roraima – lá existe uma tabela periódica embaixo da terra. Vamos vencer os desafios. O mundo todo vem sofrendo com o pós-pandemia e com essa guerra. Não é exclusivo do Brasil o aumento de preços nos gêneros alimentícios e também dos combustíveis, mas vamos superar essa fase”, observou.
Nos afastamos da corrupção
“Estamos há 3 anos e meio sem falar nisso. Sempre digo, se aparecer corrupção em nosso governo, que pode acontecer, nós ajudaremos a esclarecer os fatos, mas corrupção orgânica nunca mais. Fiquei 28 anos dentro do parlamento brasileiro. O próprio parlamento deu uma guinada bem mais à direita. Além da liberdade de expressão, nós defendemos o direito de ir e vir de cada um de vocês. Não pude admitir a prisão de um parlamentar por ter falado algo que eu não gostaria de ouvir, mas a liberdade de expressão, ou nós temos, ou não temos”, certificou Bolsonaro.
Somos contra o aborto
Outros temas de extrema importância e que arrancaram aplausos do público foram o aborto, a ideologia de gênero e o MST. O presidente da República disse: “Nós, a grande maioria, como cristãos, somos contra o aborto. Não queremos ideologia de gênero para nossos filhos. Não queremos nos aproximar do MST. Nós praticamente fizemos com o que grande parte dos integrantes do MST voltassem para nosso lado quando começamos a titular terras pelo Brasil. Hoje pelo menos 341 mil famílias que integravam o MST passaram para nosso lado. Passaram a ser amigos do fazendeiro do lado. Passaram a produzir mais e nós e muito colaboramos com eles prestigiando a agricultura familiar.”
Somos uma grande Nação e não queremos o Brasil trilhando o caminho da Venezuela!
“Nós somos uma grande Nação, mas não esqueçam: cada um de nós é responsável ou escravo das suas decisões. Não podemos tomar decisões com o coração ou com a emoção. Elas devem vir com a razão! Não queremos o Brasil trilhando o caminho da Venezuela, da nossa querida Argentina mais ao Sul e do nosso querido Chile mais ao Oeste. Acompanhem o que acontecem com esses países. Como eles chegaram a uma situação bastante difícil hoje em dia e o quão difícil será retornar à situação em que se encontravam há poucos anos. O Brasil tem experiência de outros. Devemos aprender com erro ou experiência dos outros e não provocar erros entre nós. Não podemos nos dividir. Somos um só povo. Uma só raça. A divisão, sabem quem sempre pregou entre nós. Por costumes, cor de pele, regiões ou de gênero. Vamos cada vez mais nos unir. E termino: a posse e o porte de arma de fogo começou a ser uma realidade aqui no Brasil. Todas as ditaduras começaram com uma campanha de desarmamento do seu povo. Assim foi no Chile. Começou esta semana uma campanha de desarmamento lá bem ao Norte no Canadá. E vocês sabem que a arma de fogo é uma garantia para a sobrevivência das suas famílias e uma questão de segurança nacional. Povo armado jamais será escravizado! E termino dizendo que poucos naquela Praça dos Três Poderes pode muito, mas nenhum deles pode tudo. A nossa liberdade não tem preço. E parece que alguns não querem entender. A liberdade é mais importante que a própria vida. Porque o homem ou a mulher sem liberdade não tem vida”, completou o presidente da República.
Matéria publicada no jornal impresso Coluna D'Oeste, de quinta-feira, 30 de junho de 2022, páginas 2 e 3. Acesse também www.jornalcoluna.com.br e folheie o berliner pelo celular acompanhado de um café ou um chimarrão.
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Anderson Spagnollo
Da Redação
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