Divulgação/Assessoria “Estamos num momento crucial para a nossa democracia. Tem gente sendo presa por crime de opinião! As nossas liberdades estão ameaçadas”, alerta o deputado

Quarta-feira, 15, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR) protocolou junto à Procuradoria Geral  Eleitoral, uma representação para investigar as chamadas “Brigadas Digitais” da CUT. Há suspeitas de que a Central Única dos Trabalhadores tenha contratado empresas para disparos em massa, por meio do aplicativo whatsapp, em pró da campanha do ex-presidente Lula à presidência.

De acordo com o parlamentar, que é pré-candidato ao Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), a situação é urgente. “Se comprovados, os fatos podem levar à inelegibilidade do pré-candidato por abuso do poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social”.

As “Brigadas Digitais” teriam sido criadas  pela CUT para combater as “fake news”. Mas de acordo com reportagem do portal Metrópoles, que teve acesso a vídeos de dirigentes sindicais falando sobre a contratação de empresas e sobre a atuação das brigadas, na prática, o que aconteceria seria uma campanha pró-Lula.

Paulo Eduardo Martins – autor da proposta que acabou com o imposto sindical obrigatório – afirma que a denúncia não pode passar em branco. “Sindicato não existe para fazer campanha. Se isso, de fato está acontecendo, dessa forma, a punição precisa ser exemplar”. E complementa: “Estamos num momento crucial para a nossa democracia. Tem gente sendo presa por crime de opinião nesse país. As nossas liberdades estão ameaçadas. Por isso, cada vez mais, temos que lutar para garantir um processo eleitoral limpo, sem vantagens indevidas, sem desconfianças. Há muita coisa em jogo. Eu estou forte nessa luta”.

Da Redação
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