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Paulo Martins vai presidir comissão especial do voto impresso
Deputado do Paraná afirma: “É mentira que queremos a volta das cédulas de papel. O que se quer é garantir que a urna eletrônica emita um comprovante para que seja possível uma auditoria futura.”
Os defensores de um processo eleitoral mais transparente deram um passo importante nesta semana, ao conseguir apoio necessário para a abertura da Comissão Especial do Voto Impresso Auditável. No fim da sessão desta quarta-feira (12/5), o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) leu o ato de instalação para os trabalhos especiais que vão debater a proposta.
A PEC 135/19, da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) torna obrigatória a impressão do voto para que seja possível auditar o resultado das urnas eletrônicas. Para o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e confirmado nesta quinta-feira presidente da Comissão Especial, o voto auditável se faz cada vez mais necessário. “Em tempos em que as instituições são colocadas à prova, dar credibilidade ao processo eleitoral é fundamental para a democracia.” E complementa: “É mentira que queremos a volta das cédulas de papel. O que se quer é garantir que a urna eletrônica emita um comprovante para que seja possível uma auditoria futura, sem risco ao sigilo do voto.”
A PEC do voto impresso auditável já passou pela Comissão de Constituição e Justiça. Agora precisa ser aprovada na Comissão Especial para, finalmente, ir à votação em plenário. Conforme o deputado federal Paulo Eduardo Martins, o debate está aberto e a sociedade precisa entender o que está em jogo. “Todo brasileiro que quer eleições confiáveis, com resultados confiáveis, independente de quem quer que esteja concorrendo, apoia o projeto”, finaliza o parlamentar do Paraná.
Da Redação
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Com Assessoria
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