Em 2008 quando foi eleito pela primeira vez prefeito, declarou um patrimônio de R$ 1.413.000,00. Em 2012, na reeleição (foi reeleito), seus bens saltaram para R$ 8.160.288,44. E em 2020, candidato de novo, a fortuna declarada à Justiça Eleitoral é ainda maior: R$ 16.319.139,10. É uma elevação patrimonial de invejar os maiores economistas e administradores de empresas. Sintetizando, suas contas bancárias e seus bens móveis e imóveis, depois da sua primeira eleição de prefeito, galgaram para a polpuda quantia de R$ 14.906.139,10. Sabe quem é o político com as contas rechonchudas e cheio de fazendas? O nome dele é Carlos Alberto Vizzotto, o Beto Vizzotto, duas vezes prefeito de Paraíso do Norte, candidato do PT nestas eleições. As informações estão no divulgacandcontas.tse.jus.br e foram anexadas no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo próprio político. Qualquer cidadão pode acessar as citadas declarações de patrimônio.

Em 2008 declarou ter R$ 1,4 milhão em bens

Quando foi eleito pela primeira vez, em 2008, o petista declarou ter a Fazenda Ponte Pedra, no valor de R$ 360.000,00; o Sítio São Bento, de R$ 250.000,00; a Fazenda Harmonia, de R$ 250.000,00; apartamento de R$ 150.000,00; quatro lotes urbanos de R$ 200.000,00; cotas da empresa Vizzotto & Vizzotto, de R$ 25.000,00; e cotas da Coopcana, de R$ 178.000,00. Os bens informados para a Justiça Eleitoral há 12 anos somam R$ 1.413.000,00.

Patrimônio pulou para R$ 8,1 milhões quatro anos depois, em 2012

No pleito de 2012, quando foi reeleito, Beto Vizzotto revelou à Justiça Eleitoral que seu patrimônio passou a ser de R$ 8.160.288,44. É o equivalente a cerca de seis vezes mais do que quando venceu pela primeira vez.

Vamos aos principais bens: uma fazenda na Gleba 3 com 172,1 alqueires, de R$ 1.033.333,33; caderneta de poupança na Caixa Econômica Federal, agência 3426-6, de R$ 573.433,91; salto em conta corrente na Caixa, de R$ 13.593.67; fazenda de nome Harmonia II, de 123,5 hectares (equivalente a 51 alqueires), de R$ 179.075,00; prédio residencial de 601,06 m², de R$ 57.420,00; poupança no Banco do Brasil, agência 2396-5, de R$ 238.558,44; poupança no Sicredi (esposa), de R$ 410.154,40; letra de crédito imobiliário na Caixa, de R$ 99.000,00; lote de terra na Gleba 3, de 25 alqueires, de R$ 151.666,66; lote de terra rural, de 13,1843 hectares (5,44 alqueires), de R$ 20.447,96; sítio de nome São Bento, de 73,14 hectares (30,22 alqueires), de R$ 120.880,00; imóvel no Alphaville em Maringá, de R$ 66.218,88; poupança no BB, de R$ 23.242,95; quotas de capital de cooperativa, de produção de cana, R$ 242.174,58; apartamento no Chanson Ville, em Maringá, de R$ 100.000,00; salto em conta corrente no BB, de R$ 64.618,03 e; plano Viver VGBL, da Caixa, de R$ 154.000,00.

Acompanhe mais bens declarados em 2012: terra nua, na Gleba 3, de 50,01 alqueires, de R$ 390.000,00; fazenda de nome Ponte de Pedra, em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, de 642,7 hectares (265,58 alqueires), de R$ 163.000,00; fazenda São Bento, de 160,04 hectares (66,13 alqueires), de R$ 120.000,00; 30 alqueires na Gleba 3, de R$ 181.166,66; fazenda com 123,92 alqueires, em Mirador, de R$ 1.510.142,41; lote no Alphaville, em Maringá, de R$ 109.250,00; apartamento em Londrina, de R$ 220.000,00; diversos investimentos e bens da atividade rural (tratores, máquinas agrícolas, caminhões), no valor aproximado de R$ 1.500.000,00; e poupança no Santander, agência 0602, de R$ 140.736,73.

R$ 16.319.139,10 em bens em 2020; o dobro de 2012

A fortuna do fazendeiro Beto Vizzotto, conforme o que ele mesmo declarou neste ano ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é duas vezes maior do que quando deixou a Prefeitura depois de reeleito, em 2016. Beto Vizzotto tem hoje um patrimônio de R$ 16.319.139,10. São dezenas de empreendimentos. Vamos aos principais: parte da Fazenda Itinga (33,33%), localizada em Paranaguá, de 89,54 hectares, de R$ 86.658,00; participação societária na CV2, de R$ 2.385.900,00; parte da Fazenda Itinga (36,81%), de R$ 176.723,38; aplicação Sicredi Invest Evolutivo, de R$ 586.332,03; empréstimo concedido a pessoa física, de R$ 70.000,00; poupança no BB, de R$ 107.505,54; S10 (parte), 2018/2019, de 51.069,60; crédito decorrente da venda à prazo da fazenda Ponte de Pedra II, de R$ 815.625,00; quinhões da Cooperativa Agrícola Regional de Cana, de R$ 207.169,18; 33,33% da Fazenda Santa Aurelia, de R$ 181.166,66; plano de previdência no BB (Brasil Prev Seg e Prev), de R$ 82.661,29; sítio de nome Santo Antônio, na Gleba 2, de R$ 175.000,00; camioneta Hilux SW4, 2019/2020, de R$ 174.990,00; aplicação de renda fixa no Santander, de R$ 100.000,00; fundo de investimento na Caixa, de R$ 541.813,48; investimento na Caixa (Vida e Prev VGBL), de R$ 1.978.155,31; fazenda de nome São João II, MAT 1731, de R$ 1.510.142,41; fundo de investimento na Caixa, de R$ 2.010.000,00; 12,5% da fazenda de nome Boa Vista, de R$ 862.372,73; 33% da fazenda de nome Santa Aurelia, de R$ 1.033.333,33; saldo credor referente a exploração de atividades na aquisição da Fazenda São Severino em comum com Alvo Orlando Vizzotto Junior, de R$ 1.100.000,00; e lote no Alpha Empresarial, em Iguaraçu, de R$ 200.000,00.

A reportagem pode ter repetido os bens já listados nos pleitos anteriores, porque seguiu a relação postada pelo próprio político no site do TSE.

Vice em 2004, não declarou bens

Em 2004, quando Beto Vizzotto concorreu ao cargo de vice-prefeito, na chapa com José Sebastião Marinelo, do MDB, não consta bens anexados.

Matéria está nas páginas impressas do jornal Coluna D'Oeste, de sexta-feira, 13 de novembro de 2020. Acesse www.jornalcoluna.com.br.

Anderson Spagnollo
Da Redação
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