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Jornal Caderno Jurídico



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Governo federal estimula pesquisas científicas para enfrentar a criminalidade

Serão investidos R$ 10,1 milhões em estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. São bolsas para pesquisadores que queiram desenvolver soluções para as famílias terem mais segurança.

8/1/2020 às 19h30 | Atualizado em 8/1/2020 às 19h33
Luis Fortes/MEC Governo federal estimula pesquisas científicas para enfrentar a criminalidade Os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) em coletiva de imprensa no MEC

Com o objetivo de fomentar pesquisas científicas no combate à criminalidade, principalmente no desenvolvimento de soluções tecnológicas, o governo federal lançou, nesta quarta-feira, 8, o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica em Segurança Pública e Ciências Forenses. O Programa terá investimento de R$ 10 milhões para estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado na área.

A necessidade de pesquisas em Segurança Pública foi apresentada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ligada ao Ministério da Educação. “Hoje em dia, um dos grandes desafios da Segurança Pública é o uso de tecnologias no combate à criminalidade. Essas bolsas vêm em um momento oportuno”, afirma o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O ministro cita como exemplo o Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta eficiente para elucidação de crimes.

O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirma o que objeto de estudo é de amplo interesse da sociedade. “A Segurança Pública, independente da metodologia que você vai utilizar, está entre as principais prioridades do povo brasileiro, das famílias”, diz.

As pesquisas científicas fomentadas pelo Programa de Cooperação Acadêmica em Segurança Pública e Ciências Forenses poderão traçar a origem de drogas e mapear redes de tráfico, identificar com precisão a autoria de crimes, por meio dos perfis genéticos, além de ajudar no mapeamento de lavagem de dinheiro por meio de inteligência artificial. Também haverão estudos focados em crimes ambientais, em Medicina Legal e respostas a desastres.

O trabalho vai envolver o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a participação da Polícia Federal e Secretarias Nacional de Segurança Pública (Senasp) e de Políticas Sobre Drogas (Senad) e o Ministério da Educação, por meio da Capes.

Do total do orçamento previsto, R$ 6 milhões serão financiados pela Senasp ao longo de quatro anos, R$ 2,1 milhões pela Polícia Federal e outros R$ 2 milhões pela Capes.

O edital será publicado pela Capes nas próximas semanas. Coordenadores de cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado de programas já existentes na Capes poderão inscrever projetos para defesa de teses científicas.

A seleção do tipo de conhecimento a ser estudado e do pesquisador será feita por consultores da Capes. Em conjunto com a Polícia Federal, a autarquia fará a avaliação dos resultados dos estudos. Cada projeto poderá permanecer em pesquisa por até cinco anos. A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais e instituições privadas.

 

Da Redação
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Com informações
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