Dia 27 de novembro o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) recebeu o prêmio de melhor parlamentar do Paraná. A homenagem foi entregue pelo portal Ranking dos Políticos. Cerimônia ocorreu em Brasília.

O “Ranking dos Políticos” (políticos.org.br) é uma plataforma digital mantida pelo terceiro setor, que classifica senadores e deputados do melhor para o pior, de acordo com uma série de critérios, como: presença nas sessões, economia da cota parlamentar, ficha limpa e voto nas principais decisões do Congresso, como o aumento do Fundão Eleitoral, por exemplo. Na página principal, os responsáveis pelo portal deixam claro que não são ligados a nenhum movimento, grupo ou partido.

Para Paulo Eduardo Martins, é uma honra ser considerado o melhor parlamentar paranaense. Mas, o presidente do PSC no Estado não se gaba: “Eu apenas cumpro a minha obrigação. Fui eleito para trabalhar pelo Paraná e pelo Brasil. Não posso decepcionar os 118.754 eleitores que me colocaram aqui”.

 

Coerência política e ideológica

A postura política do deputado é pautada pela coerência ideológica. Os lemas de sua campanha foram: defesa da família, da vida e da prosperidade; combate a grupos terroristas como o MST; redução da maioridade penal; fim da doutrinação ideológica nas escolas; liberdade econômica e redução de impostos; privatizações e apoio à Lava Jato e quaisquer medidas de combate à corrupção. Ocupando uma cadeira na Câmara, não se distancia dessa linha.

Nos últimos meses, diante da atuação controversa dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Paulo Eduardo Martins não se absteve de opinar. Em suas redes sociais, cravou: “Neste momento, o Brasil está sob o ataque de alguns ministros do STF. Lewandowski e Rosa Weber defendem a nulidade absoluta das condenações finais ao mesmo tempo, mesmo quando não houve prejuízo. É o Lula com a toga”.

Por não se omitir e também pela forte atuação no dia a dia do Congresso, Paulo Eduardo Martins costuma atrair a atenção da imprensa. Mas, o presidente do PSC no Paraná justifica certa ausência de alguns holofotes: “Se tem uma coisa que eu não faço é me acotovelar para tirar foto em eventos com o presidente ou qualquer outra autoridade pública. Dizem que é um erro político meu. Se for, é um erro que não consigo corrigir”.

 

“O Brasil que presta avança”

Paulo Martins está satisfeito com a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara da Proposta de Emenda Constitucional sobre a possibilidade de prisão após segunda instância. E vai direto ao ponto: “O Brasil que presta avança.”

O texto aprovado dia 20 de novembro não é o original. Ele resgata uma tese defendida pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cesar Peluso. “A proposta inicial vinha causando confusão na CCJ. Agora ela tem um lastro intelectual e aperfeiçoa uma série de problemas jurídicos”, pontua Martins.

Para se tornar parte da Constituição, a proposta ainda precisa percorrer um longo caminho. Agora uma Comissão Especial analisa o texto. Só depois ele segue para os plenários da Câmara e do Senado. “O fato é que o corredor da prisão para os bandidos começa a ficar mais curto. Aliás, só eles são contrários à prisão após a condenação por um órgão colegiado. Por que será que o Lula é contra?”, dispara o deputado Paulo Martins.

 

Da Redação
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