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Jornal Caderno Jurídico



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MP identifica repasses de R$ 13 milhões da Odebrecht a Zé Dirceu e o filho “Tchutchuca”

É bem verdade que, tanto o pai Zé Dirceu, quanto o filho Zeca, são casos de polícia e vão acabar na cadeia – deveriam estar na cadeia

10/4/2019 às 21h59 | Atualizado em 10/4/2019 às 22h21
Divulgação MP identifica repasses de R$ 13 milhões da Odebrecht a Zé Dirceu e o filho “Tchutchuca” Zeca “Tchutchuca” com o pai Zé Dirceu “Guerrilheiro”: casos de polícia que e vão acabar atrás das grades

De acordo com relatório técnico do Ministério Público Federal, entre 2008 e 2012, a Odebrecht repassou pelo menos R$ 13 milhões a um indivíduo com codinome atribuído ao ex-ministro José Dirceu, pai do deputado federal Zeca Dirceu. O relatório, datado de novembro de 2018, foi juntado a uma investigação sobre Dirceu e o filho, que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas acabou remetida mês passado para a Justiça Eleitoral do Paraná pelo ministro Edson Fachin.

O documento é assinado pelo perito criminal federal Gilberto Mendes e foi encaminhado ao procurador da República, José Ricardo Teixeira Alves. Matéria dos jornalistas Luiz Felipe Barbiéri e Mariana Oliveira, publicada nesta quarta-feira, 9, no G1, informa que o relatório responde a um pedido de informações sobre o suposto pagamento de R$ 500 mil ao deputado Zeca Dirceu, que, segundo o colaborador, havia sido solicitado pelo seu pai. Metade teria sido paga em 2010 e a outra metade em 2014, segundo o delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis.

 

O relatório

Segundo o documento, nos sistemas “Drousys” e “MyWebday B”, usados pela Odebrecht para contabilizar pagamento de propina a agentes políticos e públicos, foram encontradas evidências de que a empreiteira “realizou diversos pagamentos entre os anos de 2008 e 2012, totalizando pelo menos R$ 13 milhões, em favor do codinome “Guerrilheiro”.

O relatório mostra que o dinheiro foi encaminhado ainda a outras variações desse codinome, como “Guerrilheiro 1”, “Guerrilheiro 2”, “Guerrilheiro 3” e “Guerrilheiro 4”, que, conforme o documento, “possivelmente” também identificam pagamentos destinados a José Dirceu.

Os registros dos dois sistemas de contabilidade paralela anexados ao relatório mostram que os pagamentos a Dirceu foram feitos no Rio de Janeiro, em Salvador e em São Paulo.

“Conclui-se, portanto, que os registros obtidos nos sistemas da Odebrecht denominados “Drousys” e “MyWebDay B”, mantidos em sigilo no exterior pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, indicam pagamentos entre os anos de 2008 e 2012 no montante de, pelo menos, R$ 13,0 milhões de reais em favor do codinome “GUERRILHEIRO”, que segundo executivos da Odebrecht identifica o ex-ministro JOSÉ DIRCEU, e dos codinomes “GUERRILHEIRO I”, “GUERRILHEIRO 1”, “GUERRILHEIRO 2”, “GUERRILHEIRO 3” e “GUERRILHEIRO 4”, os quais possivelmente também identificam pagamentos destinados ao ex-ministro e merecem um aprofundamento das investigações”, conclui o relatório.

 

Zé Dirceu é o subchefe da quadrilha

É bem verdade que o petista José Dirceu, ex-ministro de Lula e Dilma, braço direito do apenado Lula, é o subchefe da quadrilha, ou o gerente-geral, porque o chefe está preso há um ano na Polícia Federal em Curitiba.

É bem verdade que, tanto o pai Zé Dirceu “Guerrilheiro”, quanto o filho Zeca “Tchutchuca”, são casos de polícia e vão acabar na cadeia – já deveriam estar na cadeia.

 

Anderson Spagnollo
Da Redação
contato@cadernojuridico.com.br

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