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Haddad vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro
Ele aparece no topo do organograma descritivo do esquema envolvendo o repasse ilícito de R$ 2,6 milhões de empreiteira
O candidato derrotado à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, acaba de virar réu na Justiça de São Paulo. As acusações são “básicas”: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também é réu no mesmo processo o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.
Informação divulgada na tarde desta segunda-feira, 19, pelo site O Antagonista da conta de que a Justiça de São Paulo resolveu receber a denúncia do Ministério Público que afirma que Haddad recebeu, enquanto prefeito, R$ 2,6 milhões em propina da UTC para pagar dívidas de campanha. O site República de Curitiba também evidencia a notícia.
De acordo com o Ministério Público, na época, Haddad encerrou a campanha com a dívida de R$ 3 milhões, e pediu a João Vaccari Neto, na época tesoureiro do PT, que tentasse, com a ajuda de Ricardo Pessoa da UTC, quitar o valor.
Decisão foi tomada pelo juiz Leonardo Barreiros, da 5ª Vara Criminal de SP, que acolheu parcialmente denúncia do MP sobre repasse da UTC Engenharia. Isso teria ocorrido entre maio e junho de 2013. Haddad precisava pagar dívida de campanha, quando recém eleito prefeito de SP.
Conforme a investigação do MPSP, o valor foi renegociado em R$ 2,6 milhões e foi pago em dinheiro vivo e transferências bancárias para Francisco Carlos de Souza, o Chicão, dono de diversas gráficas com histórico de prestação de serviços para o PT.
Haddad no PowerPoint do Ministério Público de São Paulo
O jornalista Claudio Dantas, do O Antagonista, escreveu dia 4 de outubro deste ano que Fernando Haddad já tem seu próprio PowerPoint estampado pelo Ministério Público na denúncia oferecida em setembro deste ano.
Relembrando, nessa denúncia, agora aceita pela Justiça, o candidato do PT derrotado é acusado pelos promotores de corrupção e lavagem de dinheiro. Haddad aparece no topo do organograma descritivo do esquema envolvendo o repasse ilícito de R$ 2,6 milhões da UTC.
Da Redação
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Com informações
O Antagonista e
República de Curitiba