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Jornal Caderno Jurídico



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Haddad é denunciado criminalmente por corrupção

De acordo com o MP de SP, propina de R$ 2,6 milhões foi paga por meio de esquema com gráficas

21/9/2018 às 16h02 | Atualizado em 21/9/2018 às 16h09
Ricardo Stuckert Haddad é denunciado criminalmente por corrupção Fernando Haddad recebeu propina de R$ 2,6 milhões para pagar dívidas da campanha de 2012. Na foto com Lula, o político mais corrupto da história do Brasil, que está preso condenado a 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro

O candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, que assumiu o lugar de Lula (o ex-presidente está preso, porque é corrupto), está sendo denunciado criminalmente por corrupção pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos, o Gedec, que é coordenado pelo Ministério Público de São Paulo. O promotor de Justiça Marcelo Mendroni ofereceu a denúncia no dia 3 de setembro. De acordo com as investigações, Fernando Haddad, que é ex-prefeito de São Paulo, teria recebido R$ 2,6 milhões em propina da empreiteira UTC Engenharia S.A. para pagamento de dívida contraída durante a campanha eleitoral de 2012. O Ministério Público apura que o dinheiro foi pago pelo doleiro Alberto Youssef em 2013 por meio de contratos firmados com três gráficas.

Também foram denunciados o ex-tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto, o doleiro Alberto Youssef, o ex-deputado estadual pelo PT/SP Francisco Carlos de Souza (vulgo Chicão), o presidente da empreiteira, Ricardo Pessoa, e o diretor financeiro da empreiteira Walmir Pinheiro Santana. A denúncia envolve as empresas LWC Editora Gráfica Ltda, Candido e Oliveira Gráfica Ltda e Francisco Carlos de Souza Eireli.

O promotor Marcelo Mendroni sustenta na denúncia que a quantia foi solicitada a Ricardo Pessoa por João Vaccari, que falava em nome de Fernando Haddad. Primeiramente foi solicitado o pagamento de R$ 3 milhões, mas a empreiteira barganhou o valor da propina e ela saiu por R$ 2,6 milhões. De acordo com o promotor, havia um esquema de captação e transferências de dinheiro para dissimular sua origem que funcionava da seguinte forma:  a captação e distribuição de recursos ilícitos se dava por meio de um esquema montado pela empreiteira. Inicialmente, por meio de contratos de prestação de serviços fictícios ou superfaturados e/ou superfaturados de forma que os valores ou a diferença retornassem à UTC Engenharia, mas para uma conta de Caixa 2, que a empresa tinha com Alberto Youssef.

O doleiro, posteriormente, entregava parte do valor em dinheiro e outra parte utilizava pessoas físicas e jurídicas para receberem os valores. Essas pessoas remetiam a outros PFs e PJs para, finalmente, os valores serem transferidos, destas, para gráficas indicadas por Chicão. A propina foi solicitada entre abril e maio de 2013. Os pagamentos foram feitos entre maio e junho de 2013. As dívidas foram contraídas em 2012.

 

Anderson Spagnollo
Da Redação
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