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Jornal Caderno Jurídico

Política

Temer, Lula e FHC tramam pacto diabólico contra a nação

17/4/2017 às 16h26 | Atualizado em 17/4/2017 às 16h27 - Luiz Flávio Gomes
Luiz Flávio Gomes

Bombardeados pela Lava Jato, os caciques políticos e velhos ladrões do dinheiro público estão tramando um pacto diabólico contra a evolução da Laja Jato e do País. A denúncia é de Marina Dias (Folha)

Dois emissários (diz ela), Nelson Jobim e Gilmar Mendes, estão costurando um acordão entre eles. Para sobreviverem, querem estrangular a Lava Jato e preservar seus poderes e privilégios oligárquicos, ou seja, seus projetos criminosos de poder.

De acordo com nossa opinião, esse é um crime de lesa pátria. São todos traidores da pátria. As velhas oligarquias devem ser defenestradas. A crise política não vai parar. Só vai se agravar. Agora o povo está vendo tudo e novas provas e delações vão surgir aos montes.

Querem salvar a classe política e empresarial corrupta, que levou o Brasil à falência, à recessão, ao desemprego e à falta de educação. Querem limitar a Lava Jato para seus grupos de larápios concorrerem nas eleições de 2018.

É mentira que a Lava Jato tenha um projeto de poder político. Pura especulação. A Lava Jato rompeu as velhas estruturas podres da corrupção e abriu espaço para o novo: isso sim.

O plano do “acordão” é manter Temer até 2018, aprovar a anistia ao caixa dois, a reforma política, restabelecer as doações empresariais, relaxar as prisões preventivas (para evitar novas delações) e preservar a possibilidade de Lula concorrer em 2018.

Querem fechar as possibilidades para novas lideranças (“um aventureiro”). FHC vem dizendo que é preciso “serenar os ânimos” e “aceitar o outro”. Caixa dois é mera irregularidade (e foi acompanhado de Gilmar Mendes).

A reunião dos 5 para essas finalidades espúrias constitui um crime organizado (Élio Gaspari, Folha, 16/4/17). Joaquim Falcão disse: “Não se busca mais uma sentença absolvitória. Busca-se um acordão político transpartidário. Em nome não mais da inocência dos réus, mas da estabilidade econômica e da governabilidade.”

As velhas defesas criminais não estão funcionando. Com Moro, Teori e, agora, Fachin, tudo está caminhando. Só um acordão político pode salvá-los. Da defesa processual partem para a defesa do sistema corrupto, que exige um conchavão envolvendo os Três Poderes. O STF foi topar? A prudência diz não.

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