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Jornal Caderno Jurídico



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Ministério Público ajuíza ação de improbidade contra Beto Richa e mais 17

É requerido o bloqueio de R$ 27,3 milhões em bens do ex-governador, que fraudou licitação da PR-323, num contrato de mais de R$ 7,7 bilhões

1/10/2019 às 4h05 | Atualizado em 1/10/2019 às 4h07
Marcelo Camargo/AB Ministério Público ajuíza ação de improbidade contra Beto Richa e mais 17 Visando beneficiar uma construtora, Beto Richa e os outros réus fraudaram a licitação da PR-323, num contrato de mais de R$ 7,7 bilhões

Sexta-feira, 27 de setembro, o Ministério Público do Paraná, por meio da unidade regional de Curitiba do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), ajuizou ação civil pública contra o ex-governador do Paraná, Beto Richa (gestões 2011 a 2014 e 2015 a 2018) e outras 11 pessoas, além de seis empresas. Todos são requeridos por ato de improbidade administrativa envolvendo concessão de um trecho de 219,90 quilômetros da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves. Conhecida por “Rodovia da Morte”, a 323 passa por Umuarama e entra governo e sai governo, entra deputado e sai deputado, a promessa é a mesma: duplicar. E é só lorota.

Na ação, o Ministério Público requer o bloqueio liminar de bens dos acusados. Somente do ex-governador Beto Richa é requerido o bloqueio de bens no montante de R$ 27,3 milhões. Os valores referem-se à soma da projeção do enriquecimento ilícito e da multa civil.

A ação tem como base investigações da Operação Piloto, desenvolvida no âmbito da força-tarefa da Lava Jato, do Ministério Público Federal. Para o ajuizamento da ACP, o MPPR solicitou o compartilhamento de informações e provas que já haviam embasado processo do MPF em que são réus o ex-governador e outras seis pessoas.

Segundo as provas colhidas pelo MPF, com o intuito de beneficiar uma construtora, os requeridos fraudaram a licitação para a concessão da PR-323, em um contrato de mais de R$ 7,7 bilhões. No mérito da ação, o MPPR requer a condenação de parte dos réus por ato de improbidade administrativa.

 

Da Redação
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